Mais de 50 estudantes do segundo período do curso de Medicina da Unifebe – Centro Universitário da Fundação Educacional de Brusque – visitaram a Comunidade Bethânia, em São João Batista, na tarde de segunda-feira, 24. Durante a visita, participaram de uma roda de conversa com a equipe do recanto, composta pela psicóloga Mariane Rosa da Silva, a assistente social e coordenadora de acolhimento Marili Miquele, a assistente social Katerine Zapelini e o consagrado e moderador João Coleto.
A coordenadora do curso, professora Jô Rosa, destacou que a visita faz parte do projeto de Curricularização da Extensão, conforme solicitado pelo Ministério da Educação. O programa direciona parte da carga horária de cada disciplina para atividades de atendimento à comunidade. “Neste semestre, a segunda fase do curso de Medicina escolheu a Comunidade Bethânia para realizar a interação em saúde. Estamos conhecendo de perto a realidade da Comunidade, a atuação dos profissionais e missionários, além de compreender as principais demandas existentes”, explica.
Após a visita, os estudantes retornam à Universidade para analisar essas demandas e propor ações concretas. “Nosso objetivo é entender como podemos contribuir, que tipo de conhecimento e valores podemos agregar. Posteriormente, realizaremos mais duas visitas para efetivar essa troca de saberes. Escolhemos a Comunidade Bethânia porque já faz parte da família Unifebe e tem um significado especial para nós. Além disso, estudar a dependência química nos permite ampliar o olhar para a sociedade como um todo. Os alunos terão a oportunidade de relacionar o conhecimento teórico com a prática e desenvolver competências socioemocionais, promovendo uma abordagem mais humanizada na relação médico-paciente”, ressalta a coordenadora.
A psicóloga do recanto batistense, Mariane Rosa da Silva, reforça a importância desse tipo de ação na formação dos futuros médicos. “Inserir a temática da dependência química na vivência acadêmica é essencial. Essa troca de conhecimento beneficia não apenas os acolhidos da Comunidade, mas também os estudantes, que futuramente lidarão com essas situações em seus atendimentos. Além disso, o contato com essa realidade contribui para o processo de restauração dos acolhidos”, destaca.
Ainda neste semestre, os estudantes retornarão à Comunidade Bethânia, acompanhados dos professores, para aplicar as ações planejadas a partir dessa experiência.
